Obras em Estoi, Faro. Enviado a ippar@ippar.pt, geral@jf-estoi.pt, estoi@mail.telepac.pt, geral@cm-faro.pt, gap@cm-faro.pt, e a amfaro@mail.telepac.pt
No início deste mês escrevi um texto que enviei aos Senhores Presidentes da Junta de Freguesia de Estoi e da Câmara Municipal de Faro, que transcrevo:
"Exmos. Senhores Presidentes da Câmara Municipal de Faro e da Junta de Freguesia de Estoi.Sou de Estoi, é aqui que vivo e onde orgulhosamente recebo os amigos. É à Festa da Pinha, às Ruínas do Milreu, aos Jardins do Palácio de Estoi e aos Largos da Aldeia que mais recorro para argumentar favoravelmente pela Aldeia Branca. Por isto é, certamente, expectável que também minhas sejam as preocupações relativas à imagem que de Estoi passa para quem aqui vive e para quem por aqui passa.Tenho adiado este meu contacto por receio de não vos poder explicar suficientemente bem o que senti no dia que cheguei a casa e deparei com os já muito falados novos candeeiros de Estoi, mas hoje senti ser mais importante tentar, mesmo que de forma desajeitada, do que perder mais tempo procurando palavras, que nunca sendo demais, possam, aqui e ali, dificultar alguns entendimentos àqueles menos por elas treinados.O Largo da Liberdade hoje é um espaço que nos marca. É bonito, é airoso, imponente. Está em obras de requalificação ou de reabilitação.Parece-me importante dizer que o largo está em obras de requalificação ou de reabilitação porque quando se está em obras isso implica que as obras não estejam ainda concluídas e assim podermos alterar o que quer que seja com menores custos do que depois da sua conclusão, se entretanto firmarmos que alguma coisa deva ser alterada.Eu acho que sim. Acho que os lampiões devam ser outros. E a ser verdade que as paredes agora construídas vão ser cobertas por uma pedra brilhante, como as do Largo Ossonoba e as do Largo Humberto Delgado, acho que melhor ficavam se caiadas ou pintadas de branco.Consciente de que a ideia, não sendo só minha embora partilhada por muitos dos de Estoi e dos que por aqui passam, não deva prevalecer sobre outras mais válidas, comigo fico melhor depois da vos transmitir.Com os melhores cumprimentos e votos de muito sucesso,Rui Dinis Norte Viegas"
Não tendo pedido resposta é natural que resposta me não fosse dada. Entretanto tenho passeado mais por aqui não tendo essa maior exposição aos lampiões resultado na sua aceitação.
Não satisfeito, tentando ainda voltar a sentir neste espaço o que sentia antes das obras começadas, o que qualquer humano razoável sente exposto a árvores, à calçada antiga, aos lampiões condizentes com o espaço e á cor branca da Aldeia Branca - Estoi. Voltou-me esta necessidade de dever continuar a revelar o sentimento de perca a quem acho, agora, poder ainda minimiza-la: à Junta de Freguesia de Estoi, à Câmara Municipal de Faro, à Assembleia Municipal de Faro e, também ao IPPAR.
Julgo ser necessário passar por este Instituto a decisão da Preservação e Valorização do que é o nosso Património Arquitectónico. Pelo menos pareceu que assim foi quando alguns privados quiseram fazer de casas degradadas e não confortáveis segundos padrões actuais, próximas do Jardim do Palácio de Estoi, casas habitáveis. Logo, se é que as coisas ainda não mudaram, acho ter assim sido, também, quando a Câmara de Faro e/ou a Junta de Freguesia de Estoi projectaram e começaram as obras nos Largos da Aldeia.
As obras em si têm impregnadas, essencialmente, uma melhoria positiva; a proibição do transito e o melhor nivelamento do chão proporcionam às gentes melhor estar. Relativamente aos materiais usados, certamente, foram os resultantes de uma escolha séria de gente entendida na matéria para questões semelhantes. Não querendo acreditar que estas obras sejam as primeiras do seu género nem feitas sem uma analise séria por gente entendida nestas questões, prefiro continuar a pensar deste modo.
Somos humanos e como humanos falhamos e a escolha dos lampiões é, aparentemente, uma falha.
Sem que alguém assuma explicando o porquê dessa escolha e não a de algo com o estilo mais próximo do estilo dos que aqui estavam, e por isso o povo diz haver sido dele -agora a ele roubado, não acredito que essa escolha não seja de facto um erro.
São lampiões bonitos num parque moderno de estacionamento numa qualquer rua ou parque desses prédios modernos que por aqui também estão a ser construídos a curta distância das Ruínas do Milreu, e das do Palácio de Estoi ou das Igrejas ou marcos fundamentais desta aldeia. Nos largos, agora reconstruídos por privados segundo padrões por vocês exigidos, ficam mal.
Há um sítio: http://estoi.blogspot.com/ - Página actual e futura de todas as gentes de Estoi - onde estão fotografias dos lampiões e das obras, podemos participar de forma livre. O que achamos ser relevante para a população colocamos neste espaço acessível por todos.
Não sabendo se pelo Instituto é expectável um pedido de resposta a um assunto como este, por agora fico com o sabor agradável da descarga de uma preocupação minha relativamente ao estado daquilo porque sou rodeado e certo de que uma resposta vossa seria certamente muito mais sábia e esclarecedora.
Claro que uma resposta da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal de Faro ou da Assembleia Municipal de Faro seria, também, sábia e esclarecedora.
Aguardando Recuperação e Valorização do Património,
Rui Dinis Norte Viegas.
"Exmos. Senhores Presidentes da Câmara Municipal de Faro e da Junta de Freguesia de Estoi.Sou de Estoi, é aqui que vivo e onde orgulhosamente recebo os amigos. É à Festa da Pinha, às Ruínas do Milreu, aos Jardins do Palácio de Estoi e aos Largos da Aldeia que mais recorro para argumentar favoravelmente pela Aldeia Branca. Por isto é, certamente, expectável que também minhas sejam as preocupações relativas à imagem que de Estoi passa para quem aqui vive e para quem por aqui passa.Tenho adiado este meu contacto por receio de não vos poder explicar suficientemente bem o que senti no dia que cheguei a casa e deparei com os já muito falados novos candeeiros de Estoi, mas hoje senti ser mais importante tentar, mesmo que de forma desajeitada, do que perder mais tempo procurando palavras, que nunca sendo demais, possam, aqui e ali, dificultar alguns entendimentos àqueles menos por elas treinados.O Largo da Liberdade hoje é um espaço que nos marca. É bonito, é airoso, imponente. Está em obras de requalificação ou de reabilitação.Parece-me importante dizer que o largo está em obras de requalificação ou de reabilitação porque quando se está em obras isso implica que as obras não estejam ainda concluídas e assim podermos alterar o que quer que seja com menores custos do que depois da sua conclusão, se entretanto firmarmos que alguma coisa deva ser alterada.Eu acho que sim. Acho que os lampiões devam ser outros. E a ser verdade que as paredes agora construídas vão ser cobertas por uma pedra brilhante, como as do Largo Ossonoba e as do Largo Humberto Delgado, acho que melhor ficavam se caiadas ou pintadas de branco.Consciente de que a ideia, não sendo só minha embora partilhada por muitos dos de Estoi e dos que por aqui passam, não deva prevalecer sobre outras mais válidas, comigo fico melhor depois da vos transmitir.Com os melhores cumprimentos e votos de muito sucesso,Rui Dinis Norte Viegas"
Não tendo pedido resposta é natural que resposta me não fosse dada. Entretanto tenho passeado mais por aqui não tendo essa maior exposição aos lampiões resultado na sua aceitação.
Não satisfeito, tentando ainda voltar a sentir neste espaço o que sentia antes das obras começadas, o que qualquer humano razoável sente exposto a árvores, à calçada antiga, aos lampiões condizentes com o espaço e á cor branca da Aldeia Branca - Estoi. Voltou-me esta necessidade de dever continuar a revelar o sentimento de perca a quem acho, agora, poder ainda minimiza-la: à Junta de Freguesia de Estoi, à Câmara Municipal de Faro, à Assembleia Municipal de Faro e, também ao IPPAR.
Julgo ser necessário passar por este Instituto a decisão da Preservação e Valorização do que é o nosso Património Arquitectónico. Pelo menos pareceu que assim foi quando alguns privados quiseram fazer de casas degradadas e não confortáveis segundos padrões actuais, próximas do Jardim do Palácio de Estoi, casas habitáveis. Logo, se é que as coisas ainda não mudaram, acho ter assim sido, também, quando a Câmara de Faro e/ou a Junta de Freguesia de Estoi projectaram e começaram as obras nos Largos da Aldeia.
As obras em si têm impregnadas, essencialmente, uma melhoria positiva; a proibição do transito e o melhor nivelamento do chão proporcionam às gentes melhor estar. Relativamente aos materiais usados, certamente, foram os resultantes de uma escolha séria de gente entendida na matéria para questões semelhantes. Não querendo acreditar que estas obras sejam as primeiras do seu género nem feitas sem uma analise séria por gente entendida nestas questões, prefiro continuar a pensar deste modo.
Somos humanos e como humanos falhamos e a escolha dos lampiões é, aparentemente, uma falha.
Sem que alguém assuma explicando o porquê dessa escolha e não a de algo com o estilo mais próximo do estilo dos que aqui estavam, e por isso o povo diz haver sido dele -agora a ele roubado, não acredito que essa escolha não seja de facto um erro.
São lampiões bonitos num parque moderno de estacionamento numa qualquer rua ou parque desses prédios modernos que por aqui também estão a ser construídos a curta distância das Ruínas do Milreu, e das do Palácio de Estoi ou das Igrejas ou marcos fundamentais desta aldeia. Nos largos, agora reconstruídos por privados segundo padrões por vocês exigidos, ficam mal.
Há um sítio: http://estoi.blogspot.com/ - Página actual e futura de todas as gentes de Estoi - onde estão fotografias dos lampiões e das obras, podemos participar de forma livre. O que achamos ser relevante para a população colocamos neste espaço acessível por todos.
Não sabendo se pelo Instituto é expectável um pedido de resposta a um assunto como este, por agora fico com o sabor agradável da descarga de uma preocupação minha relativamente ao estado daquilo porque sou rodeado e certo de que uma resposta vossa seria certamente muito mais sábia e esclarecedora.
Claro que uma resposta da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal de Faro ou da Assembleia Municipal de Faro seria, também, sábia e esclarecedora.
Aguardando Recuperação e Valorização do Património,
Rui Dinis Norte Viegas.
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