Obras em Estoi, uma carta aos Senhores Presidentes.
Exmos. Senhores Presidentes da Câmara Municipal de Faro e da Junta de Freguesia de Estoi.
Sou de Estoi, é aqui que vivo e onde orgulhosamente recebo os amigos. É à Festa da Pinha, às Ruínas do Milreu, aos Jardins do Palácio de Estoi e aos Largos da Aldeia que mais recorro para argumentar favoravelmente pela Aldeia Branca. Por isto é, certamente, expectável que também minhas sejam as preocupações relativas à imagem que de Estoi passa para quem aqui vive e para quem por aqui passa.
Tenho adiado este meu contacto por receio de não vos poder explicar suficientemente bem o que senti no dia que cheguei a casa e deparei com os já muito falados novos candeeiros de Estoi, mas hoje senti ser mais importante tentar, mesmo que de forma desajeitada, do que perder mais tempo procurando palavras, que nunca sendo demais, possam, aqui e ali, dificultar alguns entendimentos àqueles menos por elas treinados.
O Largo da Liberdade hoje é um espaço que nos marca. É bonito, é airoso, imponente. Está em obras de requalificação ou de reabilitação.
Parece-me importante dizer que o largo está em obras de requalificação ou de reabilitação porque quando se está em obras isso implica que as obras não estejam ainda concluídas e assim podermos alterar o que quer que seja com menores custos do que depois da sua conclusão, se entretanto firmarmos que alguma coisa deva ser alterada.
Eu acho que sim. Acho que os lampiões devam ser outros. E a ser verdade que as paredes agora construídas vão ser cobertas por uma pedra brilhante, como as do Largo Ossonoba e as do Largo Humberto Delgado, acho que melhor ficavam se caiadas ou pintadas de branco.
Consciente de que a ideia, não sendo só minha embora partilhada por muitos dos de Estoi e dos que por aqui passam, não deva prevalecer sobre outras mais válidas, comigo fico melhor depois da vos transmitir.
Com os melhores cumprimentos e votos de muito sucesso,
Rui Norte
Sou de Estoi, é aqui que vivo e onde orgulhosamente recebo os amigos. É à Festa da Pinha, às Ruínas do Milreu, aos Jardins do Palácio de Estoi e aos Largos da Aldeia que mais recorro para argumentar favoravelmente pela Aldeia Branca. Por isto é, certamente, expectável que também minhas sejam as preocupações relativas à imagem que de Estoi passa para quem aqui vive e para quem por aqui passa.
Tenho adiado este meu contacto por receio de não vos poder explicar suficientemente bem o que senti no dia que cheguei a casa e deparei com os já muito falados novos candeeiros de Estoi, mas hoje senti ser mais importante tentar, mesmo que de forma desajeitada, do que perder mais tempo procurando palavras, que nunca sendo demais, possam, aqui e ali, dificultar alguns entendimentos àqueles menos por elas treinados.
O Largo da Liberdade hoje é um espaço que nos marca. É bonito, é airoso, imponente. Está em obras de requalificação ou de reabilitação.
Parece-me importante dizer que o largo está em obras de requalificação ou de reabilitação porque quando se está em obras isso implica que as obras não estejam ainda concluídas e assim podermos alterar o que quer que seja com menores custos do que depois da sua conclusão, se entretanto firmarmos que alguma coisa deva ser alterada.
Eu acho que sim. Acho que os lampiões devam ser outros. E a ser verdade que as paredes agora construídas vão ser cobertas por uma pedra brilhante, como as do Largo Ossonoba e as do Largo Humberto Delgado, acho que melhor ficavam se caiadas ou pintadas de branco.
Consciente de que a ideia, não sendo só minha embora partilhada por muitos dos de Estoi e dos que por aqui passam, não deva prevalecer sobre outras mais válidas, comigo fico melhor depois da vos transmitir.
Com os melhores cumprimentos e votos de muito sucesso,
Rui Norte
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