Opiniões.
O Blog é de todos os estoienses. Eis um texto de um estoiense emigrante:
Eu fui ver as fotos no URL que me mandou, mas não vejo o Largo acabado.
Vejo sim dois candeeiros, um perto da bica e outro mais abaixo, mas o que está perto da bica está ao contrário; em vez de iluminar o largo está a iluminar... nem sei o quê!?
Vejo também os candeeiros antigos nas paredes, que eu adoro e seria para mim, um verdadeiro crime e devia ser castigado como tal, se alguém os remover para substituir por uma coisa mundana como os candeeiros que eu vejo perto da bica e o outro no meio do largo.
Eu sei que a beleza é uma coisa subjectiva e que o que é lindo para uma pessoa pode ser lixo para outra.
Neste caso, estes novos candeeiros para mim, parecem um trapo encharcado em "trampa" atirado a uma das nossas paredes acabadas de ser pintadas de branco.
Dito isto, para mim, o que conta na realidade é a história desta aldeia TIPICA, ALGARVIA, que continua com as suas seculares festividades e costumes, as quais atraem milhares de pessoas de todos os lados e que o povo que vive nela, adora.
Para mim, como dizia, o que deve contar é o voto dos moradores e das pessoas que pagam as taxas das suas casas nesta nossa querida ALDEIA e que como em qualquer democracia no mundo, devem ser ouvidas antes de qualquer coisa que afecta a normalidade das suas vidas e das coisas que adoram, seja mudada.
Também sei que as pessoas da nossa terra, falam umas com as outras, mas nunca querem ir a uma dessas reuniões e expor as suas opiniões, o que as magoa, e depois ficam muito aborrecidas; eu nem sei se fazem essas reuniões para o público.
Eu nasci na Rua Visconde de Estoi, na casa dos meus avós maternos, há já 59 anos e acredite que sei o que estou a dizer.
Desculpe lá o desabafo, mas eu sou um dos Estoienses que ódeia que tranformem a minha terra natal, na qual pago as minhas taxas, em qualquer coisa que não é e nunca foi: uma aldeia moderna.
Bem, parece-me que já chega de falar do que eu pensso.
Se quizer pôr esta e-mail no "blog", tem autorização minha.
Desculpe lá os erros que cometo, mas eu raramente escrevo em português. Se me descuido nem em português nem em inglês.
…
Eu fico tão triste de ver esses candeeiros, que não calcula. Não faço ideia de quem foi essa arquitectura, mas posso dizer-lhe que aos meus olhos, eles não pertencem aí de maneira nenhuma.
Sabe onde usam esses candeeiros aqui? Ontem quando vinha com a minha mulher na auto-estrada, olho para os candeeiros que estão nos lados e disse para a minha mulher: olha, estes candeeiros são exactamente iguais aos que eles puseram no largo lá em Estoi.
Até parece que foram importados de cá!
Uma vez mais, não só pode colocar esse e este texto em meu nome, mas deve e agradeço se o poder fazer.
Um abraço,
Domingos
---
Devo dizer que não é pelo facto de também eu achar que estes lampiões não são de cá que coloco no nosso Blog este texto. Se a opinião fosse contrária e me fosse pedida a publicação agiria do mesmo jeito.
Rui Norte
Eu fui ver as fotos no URL que me mandou, mas não vejo o Largo acabado.
Vejo sim dois candeeiros, um perto da bica e outro mais abaixo, mas o que está perto da bica está ao contrário; em vez de iluminar o largo está a iluminar... nem sei o quê!?
Vejo também os candeeiros antigos nas paredes, que eu adoro e seria para mim, um verdadeiro crime e devia ser castigado como tal, se alguém os remover para substituir por uma coisa mundana como os candeeiros que eu vejo perto da bica e o outro no meio do largo.
Eu sei que a beleza é uma coisa subjectiva e que o que é lindo para uma pessoa pode ser lixo para outra.
Neste caso, estes novos candeeiros para mim, parecem um trapo encharcado em "trampa" atirado a uma das nossas paredes acabadas de ser pintadas de branco.
Dito isto, para mim, o que conta na realidade é a história desta aldeia TIPICA, ALGARVIA, que continua com as suas seculares festividades e costumes, as quais atraem milhares de pessoas de todos os lados e que o povo que vive nela, adora.
Para mim, como dizia, o que deve contar é o voto dos moradores e das pessoas que pagam as taxas das suas casas nesta nossa querida ALDEIA e que como em qualquer democracia no mundo, devem ser ouvidas antes de qualquer coisa que afecta a normalidade das suas vidas e das coisas que adoram, seja mudada.
Também sei que as pessoas da nossa terra, falam umas com as outras, mas nunca querem ir a uma dessas reuniões e expor as suas opiniões, o que as magoa, e depois ficam muito aborrecidas; eu nem sei se fazem essas reuniões para o público.
Eu nasci na Rua Visconde de Estoi, na casa dos meus avós maternos, há já 59 anos e acredite que sei o que estou a dizer.
Desculpe lá o desabafo, mas eu sou um dos Estoienses que ódeia que tranformem a minha terra natal, na qual pago as minhas taxas, em qualquer coisa que não é e nunca foi: uma aldeia moderna.
Bem, parece-me que já chega de falar do que eu pensso.
Se quizer pôr esta e-mail no "blog", tem autorização minha.
Desculpe lá os erros que cometo, mas eu raramente escrevo em português. Se me descuido nem em português nem em inglês.
…
Eu fico tão triste de ver esses candeeiros, que não calcula. Não faço ideia de quem foi essa arquitectura, mas posso dizer-lhe que aos meus olhos, eles não pertencem aí de maneira nenhuma.
Sabe onde usam esses candeeiros aqui? Ontem quando vinha com a minha mulher na auto-estrada, olho para os candeeiros que estão nos lados e disse para a minha mulher: olha, estes candeeiros são exactamente iguais aos que eles puseram no largo lá em Estoi.
Até parece que foram importados de cá!
Uma vez mais, não só pode colocar esse e este texto em meu nome, mas deve e agradeço se o poder fazer.
Um abraço,
Domingos
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Devo dizer que não é pelo facto de também eu achar que estes lampiões não são de cá que coloco no nosso Blog este texto. Se a opinião fosse contrária e me fosse pedida a publicação agiria do mesmo jeito.
Rui Norte